27.2.05

Quando eu era criança...

...achava que a Xuxa podia me ver, e todo dia colocava a minha melhor roupinha, porque era como se estivesse lá com ela. Disse várias vezes a minha mãe que a Xuxa me conhecia, que éramos grandes amigas, mas ela nunca acreditou.

Adorava roer unhas, e minha mãe dizia que se continuasse, ía nascer um "Pé de unha" na minha barriga. Eu acreditei e até parei por um tempo. Depois eu pensei em roer nem que fosse um pouco, para que o "pé" não crescesse tanto.

Quando eu era pequena, ganhei umas sementes vermelhinhas, lindas. Uma amiga disse que a semente podia se transformar em uma nave, e eu faria uma grande viagem. Eu acreditei. Passei muitas tardes tentando descobrir o ritual certo para que a semente se transformasse na tal da nave.

Meu irmão achava que dinheiro em quantidade valia mais. Então, eu trocava minhas moedinhas que não valiam nada pelas notas dele, que valiam mais. hohoho!

Eu acreditava que se o vento fosse muito forte, era só me posicionar corretamente que eu voaria!
Acreditava que pular de guarda-chuva do alto, poderia flutuar no ar. Não foi bem o que aconteceu.

Meu pai tinha um quarto só de livros, e eu acreditava que algum livro alí seria a porta para uma passagem mágica secreta. Meu pai descobriu isso, mas, me disse que era uma passagem em que só ele podia entrar. Eu não podia, porque era pequena. E eu acreditei!!!

Minha mãe falava que eu tinha que comer verduras para ficar bonita e inteligente, e a burra aqui comia tudo!

Quando eu era criança, eu acreditava.

5 comments:

Anonymous said...

Como era bom crer em todas essas coisas, melhor, como era bom não duvidar por mais de 5 segundos delas, era só do que eu precisava pras coisas mais absurdas tornarem-se perfeitamente viáveis, cinco segundos. Minha MÃE também me fez algumas ameaças, essa do “pé de unha” na minha casa era o “pé de chiclete”, se eu engolisse o chiclete nasceria um pé na minha barriga, quando engolia eu morria de medo, ficava muito tempo com sede pra que o chiclete não germinasse(sim! Eu tive um feijão no algodão), acho que cada MÃE tinha um pé de uma coisa né?! Depois eu vi que essa historia era um absurdo, percebi isso depois que cresci um pouquinho e meus amiguinhos me explicaram que na verdade isso não era possível, que eram estórias das MÃES, o que na verdade acontecia era que se engolíssemos o chiclete ele se entranhava em nós, o famoso “nó nas tripas”, morreríamos com o chiclete dentro de nós, claro! Como eu não pude perceber isso, era tão óbvio, nossa como eram inteligentes esses meus amigos. Depois resolvi ser médica, faria cirurgias revolucionárias(que fique claro que eu não conhecia essa palavra na época) para extrair(nem essa) os chicletes da barriga das pessoas, salvaria milhares de vidas, seria perfeito, todo mundo chupando chiclete sem precisar se preocupar em onde jogar depois. Eu tinha certeza que seria médica, seria médica e falaria inglês, nada mais me importava a não ser isso, teria um lindo esposo e teria muitos filhos, para isso eu treinava diariamente, pra cuidar das crianças usava minhas bonecas, pra ser uma esposa dedicada eu beijava a parede da minha casa(ainda bem que depois eu vi que nem todos os beijos tem gosto de cal), achava que tudo isso cairia do céu, que era só escolher o que seria na vida e pronto, tudo me seria dado. Graças a DEUS nada disso era verdade!

Tatiiiiiii EU ADORO MUITÃO VOCÊ!!!!!!!!! Quanto aos seus textos, morra de ciúme, mas eu gosto mais deles que de você! Hehehe

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Anonymous said...

hum.. eu aceditava em papai noel.. uma vez achei q ele tinha vindo me visitar numa nave espacial e q tinha deixado meu presentinho... PURA ILUSÃO... minha mãe planejou tudo... HO HO HO!! (/me mto inocente afff)... mas sempre é bom continuar acreditando mesmo q as coisas nem sempre sejam de fato como nossas crenças...
te adoro minha pessoinha especial...smacks

Anonymous said...

hum.. eu aceditava em papai noel.. uma vez achei q ele tinha vindo me visitar numa nave espacial e q tinha deixado meu presentinho... PURA ILUSÃO... minha mãe planejou tudo... HO HO HO!! (/me mto inocente afff)... mas sempre é bom continuar acreditando mesmo q as coisas nem sempre sejam de fato como nossas crenças...
te adoro minha pessoinha especial...smacks

Gaby

Anonymous said...

Nada como a inocensia e a doçura de uma criança...

Ta vendo so... Voce deve ter comigo muitas verduras pq bonitona vc ja eh!!!

Eu tbm acreditava em muitas coisas qnd eu era criança. E era bom ter sonhos e acreditar nas coisas boas...
Hj eu tento acreditar...

"Quem me dera ao menos uma vez acreditar por um instante em tudo que existe. Acreditar que o mundo é perfeito e todas as pessoas são felizes"

Qnd as pessoas fazem as suas partes as coisas so tendem a fluir neh?

=****

Anonymous said...

kkkkkkkkkk, tô aqui rindo mt. Me "achei" em várias passagens. A das unhas roídas, minha mãe dizia o mesmo. Hoje minhas unhas são enormes e lindas, e eu não acho que tenha um pé de unha dentro de mim, não. Papai Noel eu nunca acreditei mt. Lá em MG, quando vc repete de ano, dizem que vc "levou bomba". Não era que eu morria de medo de não estudar e me amarrarem numa cadeira e soltarem uma bomba de verdade? kkkk, coisas de crianças... bons tempos... :***

Lhine